Segunda etapa do Gestar II - Balneário Camboriú

De 20 a 24 de julho estivemos reunidos em Balneário Camboriú para a segundas etapa do Gestar II de Lingua Portuguesa com o professor Djalma, onde socializamos nossos trabalhos realizados até então, e, continuamos a estudar os TPs restantes para a conclusão deste curso, tambem sobre os projetos a serem realizados pelos professores formadores, dicas, sujestões de trabalhos, enfim , fomos muito bem preparados pelo nosso querido professor, muito bem preparado pra este trabalho. Traremos os resultados de final de curso , provavelmente no mes de novembro, onde apresentaremos para todos os participantes.

O que pudemos constatar até aqui é que os resultados vem sendo positivos.

Jussara Maria de Farias Bom

coordenadora

No limiar do século XXI, devemos cada vez mais estar preparado para os desafios da sociedade globalizada em vivemos. Concordamos ou não com a globalização, ela é uma realidade com que nos deparamos dia-a-dia, na nossa sala de aula, em casa,, nos diversos grupos aos quais nos ligamos. Como partes dessa nova realidade estão a Educação e as suas novas propostas de conteúdo e abordagem. Nos anos mais recentes a educação brasileira e suas novas propostas de conteúdo têm passado por um processo de reforma, que propões um novo ensino fundamental, ao preparar o aluno para o exercício pleno da cidadania, agindo com ética e respeito aos direitos humanos, nessa diversidade cultural e social em que vivemos. Com certeza, hoje não podemos mais ministrar as nossas aulas como fazíamos a vinte, dez ou cinco anos atrás, pois a globalização nos leva a mudanças, e a forma de ensinar mudar rapidamente.Não é o novo para nós professores, o conceito de letramento o qual considera a escrita e a leitura como práticas pedagógicas e sociais que é a base para o ensino de textos e que atualmente valorizamos muito o aprendizado da leitura e escrita como experiência letrada. Os assuntos distribuídos no TP4, estão divididos em: letramento e diversidade cultural e conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita. Iniciando meu relato, inicio pela seção 1, onde as páginas iniciais são compostas por um emaranhado de perguntas para os alunos, juntamente com o professor, respondem as questões do cotidiano. Logo adiante, temos as leituras visuais, que são na realidade desenhadas ou escritas. Temos fotografias e também um texto em paredes de bar, elaboramos isso, em nosso trabalho.
A seguir, vimos alguns vídeos sobre a história da escrita, elementos verbais e não verbais utilizações de siglas, letras ou palavras elementos não alfabéticos. O governo que faz escola na atividade Seis, também a interpretações para esse assunto, trabalhamos junto com os alunos. Fizemos as construções textuais dentro do ambiente letrado. Reproduzimos tudo em cartazes para entregarmos e depois fizemos exposição no ambiente escolar. Após refletirmos sobre os usos sociais e funções da escrita no cotidiano. No letramento temos o modo da escrita e como ela se apresenta em nossa sociedade. As festas juninas fazem parte também do nosso conecimento e do conhecimento prévio dos alunos, música, música, comida, vestimenta, festas, casamento caipira, brincadeiras, etc.. Todas as interpretações e os textos sugeridos foram desenvolvidos e aprofundados. Houve pesquisa e visita a algumas famílias. Na música Baião de Luiz Gonzaga, os alunos adoraram trabalhar e depois responder as atividades nº 11.
Figuras diversificadas também fazem parte do nosso trabalho. Os textos “você lembra pai”, herança africana, também foi trabalhado de acordo com o sentido de cada texto e com as expectativas de meus alunos. Dentro do processo da leitura de textos vamos ver o significado do texto, trabalhando as atividades, fazemos o conhecimento prévio e partimos para o Avançando na prática, o qual foi bem aceito. Cartaz – Problemas Ambientais. Os objetivos de leitura: expectativas e escolhas de textos, trabalhando com usn textos bem legais. Trabalhamos o avançando na prática , fomos para texto a cidade, lemos e interpretamos o texto.
No avançando na prática, trabalhamos na unidade 14, o poema cidadezinha qualquer. Os alunos fizeram uma poesia em forma de passado, fazendo de conta que Itabira é logo ali e que eles viverem esse tempo por lá. Na unidade 15, mergulho no texto, só fizemos leitura. Admirável mundo louco lemos, interpretamos oralmente, e respondemos as questões. Chegamos ao avançando na prática e fizemos o que foi proposto. Como chegar a estrutura do texto? Lemos, discutimos , interpretamos e respondemos as atividades. A expansão da pobreza nas acidades, leituras e interpretação. Por que meu aluno não lê? Leitura e interpretação. Escritas, crenças e teorias, a mão do poeta, leituras e interpretações. A redação e o dicionário, leitura e interpretação. Avançado na prática. O que as crianças fazem e a viagem continua.. Gabriel o pensador, introdução, leitura e interpretação...Após termos elaborado todos os segmentos, montamos um trabalho, onde relacionados e explanados todas as atividades proposta no TP4.
A conclusão a que podemos chegar é a de que se articula com a democratização social e objetiva. Não se trata de negar a importância da leitura, como poderia parecer a ouvidos desavisados. Ao contrário, o que propomos é a plena assunção de que a leitura, é um bem social, um direito de todos.
Enfim, a promoção da leitura e da escrita, vista desde uma perspectiva não ingênua, é um problema político e não apostólico. O que está em questão é o direito do cidadão de ter acesso ( material e intelectual) à informação escrita e a cultura letrada, possibilitando que nossa memória seja modificada e ampliada.
ESCOLA BÁSICA MARINO PISANI
Prof: Lourdes Amaral Demétrios
MONTE CARLO. S-c

MINHA BELA MONTE CARLO

Monte Carlo, Monte Carlo
Aqui cheguei para ficar
Vim toso cheio de esperança]
Vim disposto a trabalhar
Pois lá onde eu morava
Não tinha lugar pra plantar
Trouxe roupas velhas na mala
E uma família pra esse lugar

Aqui o povo é muito bom
São todos amigos da gente
Posso estar triste e desconsolado
Que tem sempre alguém presente
E nos dias de muito frio
Tem chimarrão e água quente
Sentamos à beira do fogo
Todos juntos e contentes

Minha vida é um livro aberto
Nele escrevo o meu diário
Pois não sabemos se amanhã
Estaremos aqui, nesse horário
Agora vou pra casa tomar banho
Vou rezar o meu rozário
E, agradeço muito a Deus
Que está no meu sacrário

Se Jesus é nosso pai
E também meu salvador
Que me trouxe a Monte Carlo
Por eu ser trabalhador
Faz anos que aqui cheguei
Pois sou um trabalhador
Obrigado Monte Carlo
Obrigado Meu amor

Já agradeci minha Monte Carlo
Por ser bela e dar guarida
Tenho certeza que em meu peito
Já cicatrizei a ferida
Que em um dia muito distante
Alguém já me deu sua vida
Muito obrigado meu povo
Muito obrigado minha querida ( Da atividade do texto Cidadezinha Qualquer)

Trabalhos de Alunos

ATIVIDADES REALIZADAS

Atividade realizada com a 7ª série. Fomos até a biblioteca onde lemos a biografia de Carlos Drumond se Andrade. Depois disso procuraram em grupos outras biografias. No outro dia trouxeram cada um sua certidão de nascimento. Verificaram em sala se eram todas iguais, em seguida elegeram um membro do grupo para fazer sua biografia, leram a biografia feita para os demais grupos. Ficaram sempre atentos a toda atividade.

Juntamente com os alunos da 6ª série, aprofundamos o assunto sobre gênero literários, tipos textuais, vimos que o gênero conto, se realiza por meio de sequências tipológicas e narrativas, aprofundamo-nos com a atividade 5 da unidade 11.

Dividindo-os em grupos de 4 ou 5 alunos. Lemos um texto do capitulo FUGA, do romance VIDAS SECAS de Graciliano Ramos. As palavras mais difíceis procuramos no dicionário. Dividimos o techo em partes: descritivas e narrativas. Em seguida fomos para a quadra de esportes, onde foram divididos em dois grupos.

Brincamos de ADIVINHAR MÌMICAS das profissões, onde um grupo tinha que fazer mimicas e outro adivinhar. Em seguida voltamos para a sala e ainda em grupos, escolheram uma das profissões sitadas na brincadeira uma para a produção de texto.

Atividade muito educativa e, que todos, sem exceção participaram e aprenderam divertindo-se.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA JOSÉ CESÁRIO BRASIL

CELSO RAMOS - SC

CURSISTA: MARCOS JOSÉ DE FARIAS

Reportagem

RELATOS DOS CURSISTAS

PROFESSORA LUCIANE GOIS DA ROSA
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL RAFAEL DAL PAI
OFICINA 7
A grande maioria dos alunos não gosta de ler e não leem, devido à falta de incentivo tanto em casa como na escola, o fator contrário é a TV, jogos, pois são mais atrativos, muitas vezes não os obriga a pensar e nem usar a imaginação, trás tudo pronto sem necessidade de esforço algum, pois o educando tem falta de vontade de pensar.
Temos grandes desafios pela frente, em primeiro lugar faz se necessário a mudança do ambiente escolar, criar um local mais letrado, trazer informações que estimule a leitura, o pensar, a imaginação, pois quem não lê não consegue escrever não possui argumentos.
O estimulo deve ser iniciado em casa, estendendo-se até a escola, não adianta professor, pai cobrar leitura da criança se eles não derem o exemplo, como vai dizer que bom ler se você não lê?
Quando fazemos atividades orais os alunos têm facilidade de se expressar, porém na hora da escrita fica mais complicado, pois esta atividade os obriga a pensar mais, acredito que falta também um pouco de concentração.
Outra dificuldade que encontro é o tempo, pois são várias atividades e o tempo é pouco, não se podem desenvolver todas, com isso o trabalho fica quebrado, se tivéssemos mais tempo os resultados seriam melhores tanto para o aluno como para o professor.
Como estamos trabalhando somente com interpretação e produção textual algumas vezes recebemos criticas, mas se estou trabalhando com texto, a gramática já está inserida, se aluno escreve corretamente, interpreta ele tem conhecimento gramatical, caso contrário não conseguiria desenvolve-las.
O aluno não precisa decorar conceitos mais sim construí-los.

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Trouxe para a sala de aula algumas informações sobre gêneros textuais e sequências tipológicas, questionando as diferenças de cada um para que formulassem um conceito.

Passamos para a leitura dos textos "Cidadezinha Qualquer" e "Quadrilha" , discutimos semelhanças e diferenças, organizações de cada texto, sempre intermediando para que chegasse a resposta, através do conhecimento de cada aluno.

Fiz o questionamento sobre o que predominava no texto, se era narração ou descrição.

Lemos o fragmento de "Iracema" e "Parasita Azul", expus as características do romantismo e do realismo de forma superficial, só para terem uma noção de cada estilo.

Avançamos na prática, desenvolvidas as atividades escritas da linguagem verbal e nao verbal, apresentei textos publicitários de vários estilos e épocas, como estávamos trabalhando com loinguagem verbal e nao verbal, fizemos um trabalho interdisciplinar com a professora de artes, onde os alunos deveriam criar um produto e, fazer o anúncio publicitário do produto.

O trabalho foi feito em duplas, com a 7ª série, solicitei que fizessem um texto com o tema"trabalho coletivo", podeiam optar, descrição ou narração. Comentei a respeito do trabalçho que as colegas fizeram sobre a receita de escola ideal ou da professora ideal, me pediram pra tambem ele fazerem. Gostei da iniciativa e disse que sim, poderíamos fazer tambem.

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL RAFAEL DAL PAE -Campos Novos -sc
CURSISTA: LUCIANE GOIS DA ROSA
FORMADOR: ITACIR JOSÉ MORO

Relato do 2º trabalho do Gestar II, unidades 11 e 12.

O elevado fracasso escolar dos alunos pertencentes a minorias étnicas e a grupos sociais desfavorecidos e, em particular, seu baixo rendimento em Língua Portuguesa são fenômenos bastante documentados. A motivação significa para os estudantes aquilo que percebem na aprendizagem como uma causa que é possivel que eles desejam realizar. Trabalhei com a 8ª série. Dei uma atenção especial ao meu trabalho, procurando destacar a necessidade de buscar fatores de fracasso nos elementos sociais e culturais, que intervem nos episódios emocionais de ação e interação na sala de aula. Ao apresentar o meu objetivo do trabalho a ser desenvolvido, pude perceber que a presença de textos variados chamou a atenção dos alunos, levando-os a buscar novas idéias e textos. Após trabalhar avançando na prática, rascunhamos, passamos a limpo e senti um grande entusiasmo, por parte deles. Foi desenvolvida a atividade 15 e no final percebemos que houve um grande incentivo de busca, interesse e participação... Apresentados os trabalhos,constatei que houve um interesse maior, levando-os a pedir para trabalharmoa mais vezes na semana desta forma.foi muito produtivo os trabalhos desenvolvidos alem de muito legal.

ESCOLA DE EDUCAÇÃOBÁSICA MARINO PISANI -MONTE CARLO- SC

CURSISTA: LOUDES AMARAL DEMENTOVIS

Fotos do Curso

Trabalhos trazidos pelos cursistas e socializados.

Formador Itacir José Moro e cursistas

INICIO DO PROGRAMA

A abertura do Programa Gestar foi no dia 14 de abril de 2009.

Local : Salao da CDR de Campos Novos.
Com a presença dos professores cursistas dos municipios de Camos Novos, Monte Carlo, Ibian, Brunópolis, Vargem , Abdon Batista e Celso Ramos com professores das redes estadual e municipal de ensino.
Formadores de Lingua Portuguesa e Matemática: Sr. Itacir José Moro e Elizabete Maria Rigo.
Coordenadores: Sra. Jussara Maria de Farias Bom e Sr.Ari da Silva
Gerente Regional: Sr.Alaor Gotz
Gerente de Educação: Sr.José Fabricio Melo
Supervisor de Ensino de Educação Básica e Profissional.

Trabalhos realizados por alunos